Sophia, neste post eu quero mostrar como foi o meu início na maternagem e como tudo isso mudou a minha vida
Eu sempre fui muito ligada aos estudos, em viagens, ao trabalho. Achava que a minha primeira responsabilidade na vida, era ter uma ótima formação, um trabalho compatível com as minhas aspirações e acima de tudo, estabilidade emocional e financeira.
Fui criada assim. A minha mãe deixou a sua vida profissional de lado, para se dedicar integralmente aos filhos. Quando eu era pequena, achava um alívio o fato dela não ter de trabalhar fora, mas quando fui crescendo, percebi que se ela tivesse uma ocupação profissional, ela seria mais completa e feliz.
Por sua vez, ela sempre me incentivou a estudar e trabalhar para conquistar as coisas que ela deixou de lado. É sempre assim, projetamos em nossos filhos muitos sonhos... Como que no automático, segui meu caminho.
Na época, casar para mim, só com a pessoa certa e que pensasse da mesma forma que eu. Não sei se foi sorte ou o destino, mas o Marcos é exatamente como eu. Vivenciamos coisas bem parecidas.
A certeza de ter filhos, sempre me acompanhou. Minha família é grande e eu não me imaginava sozinha. Mas desde pequena, eu só brincava de escolinha, escritório, bola, pipa, carrinho de rolimã, teatrinho etc. Eu praticamente não tinha boneca e para presente de natal, nunca escolhia os bebezinhos da moda.
Por isso, sempre postergava um pouco a minha decisão.
Fui criada assim. A minha mãe deixou a sua vida profissional de lado, para se dedicar integralmente aos filhos. Quando eu era pequena, achava um alívio o fato dela não ter de trabalhar fora, mas quando fui crescendo, percebi que se ela tivesse uma ocupação profissional, ela seria mais completa e feliz.
Por sua vez, ela sempre me incentivou a estudar e trabalhar para conquistar as coisas que ela deixou de lado. É sempre assim, projetamos em nossos filhos muitos sonhos... Como que no automático, segui meu caminho.
Na época, casar para mim, só com a pessoa certa e que pensasse da mesma forma que eu. Não sei se foi sorte ou o destino, mas o Marcos é exatamente como eu. Vivenciamos coisas bem parecidas.
A certeza de ter filhos, sempre me acompanhou. Minha família é grande e eu não me imaginava sozinha. Mas desde pequena, eu só brincava de escolinha, escritório, bola, pipa, carrinho de rolimã, teatrinho etc. Eu praticamente não tinha boneca e para presente de natal, nunca escolhia os bebezinhos da moda.
Por isso, sempre postergava um pouco a minha decisão.
Então, quando eu decidi que já era hora de ser mãe, tive um frio enorme na barriga, pois teria de aprender do zero. Tive os meus irmãos mais novos e sobrinhos, sempre fui muito ligada a eles, mas nunca dava banho, nem participava diretamente de seus cuidados pessoais.
Mas quando a hora chegou, eu entreguei tudo na mão de Deus e fiquei em paz. Curti cada minuto da gravidez e confesso que quando peguei a minha bebezinha no colo, eu estava bem desajeitada. Aliás, quando a Sophia teve que tomar a fototerapia, das mães que tive contato, eu era de longe a mais atrapalhada e a Sophia, era a que mais chorava. Mas o que importa é o empenho e dedicação, tinha certeza de que quando chegássemos em casa, tudo iria ficar mais tranqüilo e eu teria tempo de aprender.
Na primeira noite em casa, quase não dormi. Tinha um medo enorme de que ela engasgasse e de fazer alguma coisa errada. Tive ajuda de minha mãe, durante o dia, mas as noites nós cuidávamos sozinhos.
Mas, o tempo foi passando, a Sophia desenvolvendo e a mãe dentro de mim foi saindo, foi se moldando, crescendo.
Mas quando a hora chegou, eu entreguei tudo na mão de Deus e fiquei em paz. Curti cada minuto da gravidez e confesso que quando peguei a minha bebezinha no colo, eu estava bem desajeitada. Aliás, quando a Sophia teve que tomar a fototerapia, das mães que tive contato, eu era de longe a mais atrapalhada e a Sophia, era a que mais chorava. Mas o que importa é o empenho e dedicação, tinha certeza de que quando chegássemos em casa, tudo iria ficar mais tranqüilo e eu teria tempo de aprender.
Na primeira noite em casa, quase não dormi. Tinha um medo enorme de que ela engasgasse e de fazer alguma coisa errada. Tive ajuda de minha mãe, durante o dia, mas as noites nós cuidávamos sozinhos.
Mas, o tempo foi passando, a Sophia desenvolvendo e a mãe dentro de mim foi saindo, foi se moldando, crescendo.
Sei que tem muito mais coisa para fazer e aprender, estou só no começo. Cada fase vai ser um aprendizado diferente e isso me encanta. Em nenhum momento fico apreensiva.
Teve um dia desses, que eu estava na padaria e passou um ônibus de excursão escolar. A mesma animação de quando eu era criança. Daí eu pensei... Será que se fosse possível voltar para esta época eu iria querer. Nem precisei pensar muito. É claro que a resposta era NÃO. Depois de tudo o que eu vivi com a maternidade, de tantos sentimentos, felicidade e crescimento! É claro que eu não gostaria de voltar, nem mudar nada! Talvez se pudesse mudar, eu teria sido mãe mais cedo, mas no fundo sei que cada um tem a sua hora.
Aprendi também, que cada mulher vai ser mãe de seu modo e que de todas as formas estarão certas.
Mas o que ficou mais forte em mim, é que o amor que sentimos pelas pessoas (incluindo filhos, amigos, familiares) esse sim é eterno! Além é claro, da humildade de saber que estamos aqui para aprender e não para provar nada para ninguém!
Por isso, hoje trabalho meio período. Faço as duas coisas que gosto!
Não posso esquecer de dar parabéns também pára a minha mãe, que me ajudou muito até hoje e é referência em todos os aspectos de minha vida.
Bjos para todos!
3 comentários:
Cris, adorei seu relado. É como vc mesma disse recentemente: "a gente se torna mae junto com o filho". Vc deixou pra mais tarde, quis estudar, conseguir um trabalho, estar bem com a pessoa que escolheu para viver juntos... Na boa ordem dos acontecimentos naturais, penso eu. E o aprendizado se dá no dia-a-dia.
É uma coisa interessante: de repente a gente se dá de cara uma "boneca" de verdade, que chora, que dorme, que tem dor, que tem fome... e de filha, passamos a ser mae!
Uma coisa é certa: Sophia é uma bela realizacao de vocês dois juntos! Todo meu carinho:)
Cris, 'brigada pelo carinho da visita! Pra mim está sendo assim mesmo: uma emocao! Beijoca:)
Oi, Cris!
Queria te mandar um e-mail, pois tenho algo a perguntar a você e nao gostaria que fosse "tao público".
Você poderia comunicá-lo enviando-me um mail, assim o seu endereco fica mesmo em sigilo.
O meu é: biagil@gmx.de
Ficarei aguardando. Beijao em vc e em sua filhinha:)
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