terça-feira, 29 de maio de 2007

GRACINHAS

A cada dia que passa percebo que a minha princesinha está maior!!! O número de gracinha também cresce junto com eles.

Ela já faz:
- Dá tchau-tchau com uma mão e com as duas;
- Se está muito animada, dá tchau-tchau com as duas mãos e balança as perninhas;
- Ás vezes fala junto: tá tau (com a voz bem fininha);
- Faz Bô (acabou)com as mãos;
- Procura a Nel (nossa gatinha)
- Vira a cabecinha para o lado, igualzinho aqueles cachorrinhos pedindo comida;
- Faz dedo mindinho com a maozinha gorda!
- Brinca de esconde-esconde com a toalha de mesa (essa é nova e arte da tia Sílvia);
- Faz índio com a boca;
- Mostra a língua (arte do Matheus;
- Além do dedinho querer nostrar tudo.

Parece pouco, mas essas gracinhas enchem o nossos dias e corações!

Bjs


Lilypie 1st Birthday Ticker

quarta-feira, 23 de maio de 2007

RELATO DE PARTO


Acho que o parto de um filho é algo que nunca se esquece, mas achei melho escrever minuciosamente, para assim prevenir que alguns detalhes se percam com o tempo.


Você nasceu em uma fria segunda-feira de agosto, no dia 21, exatamente às 10 horas e 39 minutos, sob o signo de leão.
O trabalho de parto começou na sexta-feira à noite. Ao sair do trabalho com o seu pai (sim, trabalhei até o último dia) fomos ao shopping Plaza Sul e resolvemos jantar no Viena. Era rodízio de Sopas e Pizzas. Comemos bem! No final do jantar, senti uma leve pressão nas costas que ia para a direção ao útero.
Como eu havia lido T U D O a respeito de gestação e parto, sabia que era algo diferente e era uma sensação que eu não tinha sentido ainda. Fomos para casa e dormi. No meio da noite, acordei com a mesmo dor e contrações, que eram indolores e sem ritmo. Fiquei no banheiro pensando se eu devia acordar o seu pai, ou a sua avó Beth ou ainda se deveria acordar o médico.
Decidi não acordar ninguém e tentar dormir. Se eu conseguisse, era por que não era trabalho de parto. Pensei que seria bom se a bolsa rompesse, pois assim iria ter a certeza que era a hora de ir para a maternidade. Por alguma razão, que até hoje desconheço, não queria que você nascesse no dia 19!
No sábado acordamos e fomos comprar algumas coisas que estavam faltando para o seu enxoval. Apesar da barriga enorme, estava gostando muito de você dentro dela, das sensações, das mexidas e como sabia que você já estava para nascer, estava curtindo cada momento. Por isso eu não parava um minuto, para deixar tudo perfeito para quando você chegasse. Almoçamos salgados e passamos na casa de sua avó. Logo após isso, senti aquelas pequenas cólicas de novo, só que bem mais leves e passou rápido.
No domingo, seu pai e eu resolvemos sair para fazer um último almoço de casal sem filhos. Fomos ao restaurante Famiglia Mancini e ficamos muitos felizes, pois lá a fila de espera de uma hora e meia e assim que chegamos sentamos na primeira mesa que vagou. Fomos depois ao Shopping Ibirapuera, comprar um tapete para colocar no corredor, pois eu queria a casa linda para quando você chegasse!
À noite a sua tia Vera e a Rebecca foram jantar em casa. Cardápio: Pizza (deixa o Dr. Valdemar ler este relato! Ele ficou no meu pé o tempo inteiro para eu comer pouco...). Estava sentada na cadeira e comecei a sentir aquela dor de novo. Neste momento, tive a certeza de que você viria logo.
Quando a sua tia foi embora, resolvi bater papo com a sua tia Claudia e depois liguei para a vovó Beth. Quando falei com a Vovó, percebi que a dorzinha estava aumentando (porém nada forte). Como eram ainda 22:40, resolvi ligar para o Dr. Valdemar, pois assim, não corria o risco de ter de acordá-lo no meio da noite. (Ao falar com ele, percebi que o tinha acordado do mesmo jeito, pois estava com voz de sono) decidimos que eu tomaria uma dose de Buscopan e um banho quente. Caso a dor piorasse era para eu retornar.
Após o banho e o remédio, senti que a dorzinha diminuiu e resolvi dormir. Acordei umas duas vezes durante a noite, mas nem cheguei a sair da cama. Já de manhã, senti uma contração (que ainda estava indolor) e percebi que um líquido escorreu. Não sabia se era xixi ou se a bolsa havia rompido, então resolvi levantar devagar, mas com as pernas mais fechadas.
Ao levantar percebi que a bolsa havia rompido, pois uma grande quantidade de água saiu. A água era clara e tinha alguns gominhos leitosos. No curso de gestantes, ensinaram que quando eles aparecem é que o bebê está pronto para nascer. Quando olhei no relógio eram 5:55 horas da manhã.
Do banheiro mesmo chamei seu pai. Ele veio com uma cara amassada e coçando o pescoço. Eu ainda sentada no vaso, disse que a bolsa havia rompido e ele muito assustado disse que era para ter bastante calma. Acontece que eu estava muito tranqüila e além de tudo feliz, pois sabia que eram sinais claros de que você viria ao mundo e nem tive medo do parto, eu me sentia pronta para tudo!
Liguei para o médico e ele pediu para que fossemos para a Pró-Matre. Fui tomar um banho e percebi que as contrações estavam a cada dois minutos... Peraí, em tudo que lemos dizia que quando as contrações estivessem de 5 em 5 minutos deveríamos ir para a maternidade e eu já acordei com 2 em 2! Então procurei ser mais rápida, mas não falei nada para o papai, para que ele não ficasse preocupado.
Enquanto eu tomava banho, o papai foi juntando todas as coisas na porta de entrada. Sorte que tínhamos organizado tudo. Depois ele foi tomar banho e eu fui me trocar. Apesar de não querer assustá-lo, quando ele quis fazer a barba eu falei rindo para ele não exagerar, que tinha que ir com calma, mas não precisava tanta... Dá para ver a barba por fazer nas fotos...
Liguei para a vovó e formos para a maternidade. Estava bem frio e eu lembrei de levar uma blusa na mão, mas o papai esqueceu. Tanto faz, pois estávamos com um calor danado.
O caminho estava totalmente livre, foi bom, pois chegamos bem rápido. Foi engraçado, pois eu estava falando por telefone com a sua tia Claudia e quando eu vi, tínhamos já chegado na maternidade.
Na Pró-Matre, o segurança disse que poderia deixar o carro na porta mesmo e que poderíamos já ir adiantando os processos. Enquanto o papai foi cuidar dos papéis de internação, eu fui direcionada a Triagem obstétrica. Quando estava no elevador descendo para a sala, senti que as contrações estavam ficando levemente doloridas.
A enfermeira foi um amor, me pediu para colocar o avental e me examinou, eram 6:50 horas. Disse que estava com dois dedos e meio de dilatação e você estava alta. Ligou para o médico, que pediu para nos levarmos para a suíte LDR (Labor Delivery Room). Fiquei um pouco decepcionada com a dilatação, mas achei que iria ser mais.
Quando fui ao banheiro me trocar, percebi que o tampão havia saído. Nesta hora fiquei bem feliz, pois estava acontecendo tudo para o que eu havia me preparado. Ficaria muito infeliz de fazer a cesárea, sem saber se era a hora de você nascer mesmo.
A enfermeira - obstetra disse que eu tinha feito certo de esperar o parto normal e que o bebê que tinha o parto cesariano sem um prévio aviso, sofria um susto enorme, pois não sabia o que estava acontecendo.
Fomos então para a famosa suíte LDR, que era muito confortável, com uma cama maravilhosa e com um banheiro imenso e uma convidativa banheira de hidromassagem (que não usamos). Me troquei e as cólicas começaram a apertar. Lembro que perguntei a enfermeira (nessa hora já era outra – a mesma que deu o curso de Gestante) se eu poderia ir ao banheiro, ela disse que sim, mas só era cólica mesmo.
O papai chegou todo vestido de médico... essa história é legal: Ele já tinha se vestido todo, mas lembrou da máquina fotográfica e da filmadora, que estava no carro. Teve que colocar a roupa novamente, ir até o carro, lá no estacionamento, voltar e se trocar de novo.
O Dr. Valdemar também chegou. Eu olhei para a cara dele, também todo vestidinho e fiz uma cara de desculpe por transtornar a sua agenda. Ele deu uma risada e disse que a Sophia queria nascer. Deve ter sido umas oito e pouco.
Fomos ver a dilatação e já estava com seis dedos. Achei bem legal, pois foi absurdamente rápido, só não entendia porque você estava tão alta. Além do fato que colocaram de novo o monitor e você continuava não se mexendo apesar de eu estar tomando soro glicosado.
Decidirmos então, esperar a dilatação e ver se você descia para o canal de parto. Só que as dores começaram a apertar e era uma atrás da outra. O médico disse que eu estava em franco trabalho de parto.
Em um momento que o Dr.Valdemar saiu da sala, a enfermeira veio rindo e disse para eu não ficar quietinha, que eu tinha que gritar: - Japonês, me dá anestesia que ta doendo...
Mas quando ele voltou, eu pedi a anestesia e disse que as contrações estavam bem fortes. Ele afirmou que não sabia qual anestesia iria dar, pois você ainda estava alta. Passou um tempo e ele fez outro exame de toque e tentou fazer umas manobras para a sua cabeça passar. Demorou e doeu, mas ele decidiu que dava para esperar e poderia ser chamado o anestesista.
O anestesista chegou e o papai teve se sair da sala. Foi definida que seria usada a Peridural combinada com raqui. Para aplicar, ficamos na posição de índio com o queixo encostado no peito. A aplicação da anestesia em si não é ruim, deus os pequenos choquinhos na perna e nada mais. Era o que eu tinha mais medo do parto, de ter alguma reação à anestesia, mas tudo bem.
Após a aplicação da anestesia, deu um alívio enorme, uma sensação ótima de bem estar e até dá um soninho. Mas era hora de fazer as manobras e tentar virar a sua cabecinha que devia estar virada para o outro lado. Nesta hora deu a impressão que você estava descendo, então decidimos aguardar.
O médico sentou ao lado do seu papai e ficamos conversando sobre o congresso que teve no final de semana e que por isso a maternidade iria ficar cheia dali para frente. Falamos também da filmadora nova do papai e outros assuntos.
Mas você não desceu e o Dr. Valdemar ficou com medo de esperar, pois você estava com os batimentos cardíacos ótimas, mas não estava se mexendo. Disse que iríamos fazer mais um toque e se nada tivesse acontecido, iríamos para a cesária.
Eu não estava com medo do fato de você não estar se mexendo, pois de manhã você sempre ficava quietinha e ia mexer para valer lá para às 10:00 horas. Nessa hora eu queria muito o parto normal, pois estávamos tão perto de tudo acontecer... pensei na sua avó lá na recepção sem saber o que estava acontecendo. Sorte que tem celular, pois assim o papai ia avisando todo mundo.
Bom, foi feito de novo o toque, a dilatação estava praticamente total, mas você estava alta. Ele decidiu então fazer a cesárea, pois não queria correr o risco de esperar muito. Era também o que eu havia decidido, não queria ter um parto normal longo, pois assim acho que não é mais normal.
E lá fomos nós para o centro cirúrgico, o anestesista era um amor e cuidou de tudo. Todos são bem profissionais e cuidam de tudo com a maior eficiência e carinho.
O papai chegou e ficou ao meu lado esquerdo. Uma médica também chegou e disse que iria ajudar no parto. Foi bem rápido o corte e quando escutei um caninho sugando água, disse para o papai, já já ela vai nascer (soube disso por conta dos programas de parto que assisti...). E era isso mesmo, logo após isso escutei a médica dizer: - Nossa que menina esperta, já esta de olhos abertos!!!
Eu quando assistia a esses programas de parto, ficava muito tensa na hora do bebê chorar. E quando demorava então, eu ficava praticamente sem respirar junto com ele, tamanha ansiedade. Você não me deu nenhum receio, nasceu grande, forte e esperta – chorou imediatamente.
Mostraram você toda melecadinha com o vérnix e um pouco de sangue. O rosto bem inchadinho e a boquinha enorme – uma fofa.
Foram te limpar e a pediatra (que também se chamava Cristiane) cuidou de todos os exames e procedimentos iniciais, enquanto o papai acompanhava e eu chorava. Acredite – só nessa hora eu consegui chorar...
Quando você veio perto de mim, não chorava mais e estava toda limpinha, com o gorrinho branco da Pró-Matre. Foi muito lindo e tiramos muitas fotos. Nessa hora te colocaram no colo do papai e ele saiu com você e a enfermeira, para te mostrar para a Vovó Beth e a Tia Vera que estavam na recepção esperando.

Se deu início então, uma nova fase em nossas vidas!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Início de tudo

Olá, bom não é a minha estréia por aqui, mas podemos dizer que sim!
A primeira vez, que postei, a Sophia tinha apenas 10 dias e eu estava totalmente sobrecarregada com tudo, mas extremamente feliz... queria elaborar os fatos e sentia uma imensa saudade de tudo o que passou.
Apesar de ser pouco tempo, sabia que tudo iria passar rápido também.. tive vontade de eternizar o momento.
Acabou que o Marcos levou o laptop de volta e eu perdi os acessos...
O que vale é que agora estou muito afim de escrever e vamos ver no que dá!